O pai e o tio de Assunção representaram o interesse de outras cinco famílias contra a decisão de contribuir para os festivaias católicos e, por isso, foram presos. Durante a detenção, a família do cristão mexicano precisou ficar trancada em casa, já que uma multidão furiosa cercava o local. “A porta da frente e todas as janelas estavam trancadas. Nós tínhamos medo. Ouvimos a multidão dizer que eles iriam queimar nossa casa e estuprar nossas mulheres. Não podíamos sair para comprar mantimentos, então tivemos que comer o pouco que nos restava em nossa cozinha", conta Assunção.
Enquanto os dois cristãos estavam presos, os demais oravam e jejuavam em casa: “Pedimos a Deus para nos proteger e a todos os membros da nossa família, bem como os outros cristãos”. Após três noites detidos, os homens foram libertados e a família de Assunção foi viver em Comitán. Lá, eles e outras quatro famílias conseguiram apoio financeiro da Portas Abertas, encontraram assistência jurídica e puderam fazer o treinamento Permanecendo Firme Através da Tempestade. “Aprendi que não estamos sozinhos nisso. Não somos os primeiros a ser perseguidos por razões religiosas e não seremos os últimos”, finaliza.
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